quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Lula, Centrais Sindicais, FIEP, todos derrotados por Henrique Meirelles!

O COPOM manteve a taxa básica de juros inalterada em 13,75%, sem viés de alta ou de baixa, contrariando a vontade do Presidente Lula e de parte do alto escalão do governo.
A FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná pediu mudanças no Banco Central, com duas afirmações duras do seu Presidente Rodrigo da Rocha Loures que afirmou: “Ao manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano a equipe do Banco Central se mostrou obsoleta para lidar com o cenário e os efeitos da crise”,.
“Não podemos aceitar a decisão do Copom. Ela se mostra uma verdadeira calamidade ao não agir para evitar a destruição do espírito empreendedor que fez o país crescer nos últimos anos. O governo precisa agir rápida e pesadamente em favor da produção, ajustando a política monetária e cambial para que tenhamos capacidade de financiar o setor produtivo”.
As Centrais Sindicais do País se uniram e fizeram protestos, antes da reunião do COPOM, com passeata na Avenida Paulista na cidade de São Paulo e distribuição de Sardinha em frente à sede do Banco Central em Brasília. Defenderam até a saida do Henrique Meirelles, com a palavra de ordem: "OU CAEM OS JUROS,OU CAI MEIRELES!
Não adiantou nada.
O Banco Central tomou uma posição, lá com suas razões, preocupado com a manutenção do controle da inflação e acredito também, dentro de uma linha de reafirmar a autonomia da instituição. Para desespero de muita gente.
Muita gente se irrita com decisões deste tipo, mas na verdade, todo mundo posa de altos entendimentos sobre economia, mas no fundo, ninguém entende é nada. O mercado financeiro achou uma maravilha e fica ligadíssimo. De cerca de 60 instituições de analise de tendências, 58 acertaram a previsão da decisão do Banco Central em manter a Selic no patamar atual. Esses entendem!
A essência política é a sinalização do agravamento da crise econômica, sua chegada com força no País e os reflexos nas articulações políticas para as eleições de 2010.

Antonio do Carmo

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