(CONTINUAÇÃO 02 DE 03)
VISIBILIDADE POLÍTICA COM CONTESTAÇÃO.
Logo de inicio, quem acompanha a política baiana sabe disso, Geddel soltou seu irmão Lucio Vieira Lima, para junto com ele assumir o papel de pitbul. Começaram a criar atritos políticos, reais ou não, com o objetivo de ganhar
visibilidade na imprensa como líder retado, de destaque, tentando se aproveitar da característica do Governador e do novo governo que começavam a implantar a chamada pratica republicana, democrática de governar em contraste com o estilo ACM acabado de ser derrotado nas urnas.
POR ESTA EPOCA, DESENVOLVE AÇÕES PARA SE CREDENCIAR COM LULA
É a fase em que bate de frente com o Bispo da greve de fome, consegue derrotá-lo e com estardalhaço inicia as obras da trans posição do São Francisco.
Neste meio tempo, procura fortalecer sua ligação com Temer, ajudando na articulação de sua candidatura e presta algum papel em ações localizadas em Brasília ajudando o governo.
ENTRA EM CENA A SUCESSÃO DE SALVADOR.
Geddel sabia que o PT não poderia receber João Henrique no partido e te-lo como candidato. Não era só o problema do desgaste com a população que João tinha na época. Esta não era a questão. A questão é que todo o mundo político sabia (E GEDDEL MUITO MAIS...) que João tem sérios problemas de saúde, vivendo a base de remédios controlados, chegando ao descontrole no exercício do mandato em vários momentos.
GEDDEL VAI ACOLHE JOÃO E NÃO TEM ATITUDE DE ALIADO DE WAGNER NÃO. Pelo contrario. Tem atitude de gerar e aprofundar confrontos que levassem a um rompimento político sem volta com o PT, culminando na expulsão das esquerdas da aliança e da participação nas secretarias e cargos. NÃO FOI A ESQUERDA QUE “TRAIU” JOÃO. Foi João, aí já a serviço dos planos de Geddel, que na verdade traiu o projeto e, portanto as esquerdas.
Só que as esquerdas, todas cometeram o grande erro de não explicitar isto claramente para a população, junto com a estratégia errada de o governador apoiar três candidatos da base, culminando na vitoria inusitada de João. Inusitada porque, quem conhece sabe, a cidade elegeu um doente para governar seus destinos.
E Geddel sabia muito bem e usou a campanha, dentro da estratégia de enfraquecer o governador e tome-lhe pau. Pela boca de João, pela de Lucio que cumpria muito bem o papel que lhe era destinado e pelo próprio Geddel em momentos maiores de confronto e porrada.
APÓS A VITÓRIA NA ELEIÇÃO DE SALVADOR E COM OS 120 PREFEITOS DO INTERIOR,
Aí ele se sentiu forte e partiu com tudo, para no seu raciocínio, dar o xeque mate em Wagner.
Foi com tudo pra cima da UPB e da Assembléia Legislativa para ganhar as duas eleições, elevou o tom do confronto e deu prosseguimento as altas articulações com o DEM, aí de forma mais aberta, calçado na justificativa de que no segundo turno de Salvador recebeu o apoio de ACM Neto, portanto eram “naturais” as conversas, com o adversário de ontem.
Foi avançando demais, lançou aquele documento botando os cargos a disposição do Governador, (se aproveitando do vacilo de alguns políticos na época) até que o Governador deu um chega pra lá e ele recuou. Recuou só um pouquinho.
MANTEVE A AÇÃO DE GANHAR NA TORA A ASSEMBLEIA E A UPB.
Na Assembléia, articulou do inicio ao fim com o DEM, usando o inocente útil do Elmar como candidato, porque como não havia rompimento ele não poderia apoiar um candidato do DEM, usando a justificativa boba e frágil de que não podia apoiar Marcelo Nilo. Foi derrotado.
Antonio do Carmo (continua)
terça-feira, 21 de abril de 2009
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