VIA EXPRESSA: INÚTIL É O DEBATE ETERNO, ESTÉRIL QUE SETORES DA INTELECTUALIDADE FAZEM DIANTE DE MUDANÇAS DE FÔLEGO NA CIDADE.

DR. EDSON PITA LIMA PARTE DE UMA PREMISSA ROMÂNTICA PARA QUESTIONAR OBRAS QUE GERAM PROGRESSO.

No jornal A Tarde de hoje, Dr. Edson Pita Lima, profissional respeitado, ex secretario de estado, faz um artigo questionando, aliás, firmando uma posição, de que não deveria existir as obras da via expressa e nem a ampliação do Porto de Salvador.

Alegando a poluição visual, que o Porto de Aratu poderia ser ampliado e o de Salvador deveria ter apenas destinação turística.

As obras questionadas não foram planejadas de forma açodada. Ocorreram debates, foram realizados estudos que resultaram nos projetos, onde um deles (via expressa) já esta em fase de execução e a dragagem do Porto de Salvador e ampliação do terminal de contêineres, estão em fase de licitação.

Ressalte-se que a via expressa vai utilizar parte do que já foi construído na chamada via portuária. (que já tem viadutos e tunel construidos...)

O Porto de Aratu tem projetos de ampliação em andamento dentro de um planejamento com outras destinações especificas, vinculadas a um amplo estudo existente de adequação da infra-estrutura do estado às necessidades de crescimento e desenvolvimento econômico.

Ampliação do Porto de Salvador, não vai afastar o uso do Porto para o turismo, (como já vem sendo feito), estando previsto inclusive uma ampliação de aportes de navios na medida em que se execute a obra que vai aumentar o seu calado.

Idéias, Idéias românticas é possível ter. Mas o governante precisa ter cuidados para que tais idéias, coisas como o “debate e discussão eternos e românticos!” não atravanquem o progresso e o bem estar do cidadão.

Com todo respeito, Dr. Edson, a época do debate já passou. Esta idéia surgindo agora poderá soar mais como uma tentativa de paralisar intervenções que vão repercutir positivamente na administração do gestor que está executando, do que a exposição de ideias romanticas sem analisar as consequencias praticas.

Antonio do Carmo