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GEDDEL, APÓS O RESULTADO DAS ELEIÇÕES DE 2006, PÔS EM PRATICA UM PLANO DE CONQUISTA DO GOVERNO DO ESTADO EM 2010.
Esta serie de artigos tem a pretensão de fazer uma analise mais profunda da conjuntura política baiana, pode ser que não consiga e com certeza vai ser um pouco longa, mas aì eu divido.
GEDDEL NUNCA TEVE UMA ÚNICA ATITUDE DE ALIADO POLÍTICO DE WAGNER após a vitoria nas eleições de 2006.
Como todo mundo sabe, Geddel jogou um certo papel na vitoria das eleições, mas não foi nada decisivo. A vitoria de Wagner deu-se em função da onda que se formou, com o povo desejando mudanças no estado.
Geddel foi quem se beneficiou amplamente da aliança. Sabemos também que foi o Governador que articulou junto a Lula a nomeação dele como Ministro da Integração.
COM A VITORIA GEDDEL APOSTOU NA CONTRUÇÃO DO SEU PROJETO DE SER GOVERNADOR DA BAHIA, (já em 2010! Este sempre foi o seu projeto que está em andamento).
Todos os seus passos foram sempre nesta direção.
Ele apostava no desmantelamento das forças Carlistas, com a derrota e a morte de ACM, apostava fortemente na “inexperiência do PT em governar” e no seu estilo, aprendido com o Senador, no trato com os prefeitos do interior e nos embates políticos reais ou não, para formar uma imagem, um grupo político e um capital acumulado para alavancar sua candidatura no momento certo.
CONQUISTA DOS PREFEITOS CARLISTAS E FORMAÇÃO DE BASE PARLAMENTAR NA ASSEMBLÉIA
Com a vitoria estabeleceu-se uma debandada geral dos prefeitos em busca de participar do governo do estado.
O PT principalmente, o PCdoB e um pouco o PSB, absorveram muitos poucos prefeitos que tinham a disposição. Pelas suas posições políticas e também por não terem enxergado em tempo a movimentação de Geddel, que com base nas Secretarias e cargos que tem no estado e no Ministério, empreendeu um ofensivo processo de captação de prefeitos, saindo da força real de Geddel e do PMDB de cerca de 30 para mais de 100 prefeitos.
As promessas do paraíso das verbas sob o seu controle, a aparência de força e a aparência de força junto ao governador, foram chave na vitoria desta etapa de seus objetivos.
Cuidou de formar uma ampla base parlamentar na Assembléia Legislativa, com o objetivo ( claro pra ele na época) de tomar a presidência da casa (a justificativa de não apoiar Marcelo Nilo foi só jogo de cena. Ele não apoiaria nenhum outro).
Vejam que ele fez isto, ANTES DA POLEMICA E CONFRONTO DAS ELEIÇÕES DE SALVADOR!
Neste momento, as forças em torno do Governador, cometeram o grave erro de “deixar” ele se fortalecer tanto com os prefeitos em torno de si.
Nesta época, (como a maioria até hoje...) ele só tinha promessas para os prefeitos. (que acreditaram...) que não foram concretizadas, mas os prefeitos ele mantém presos no PMDB com a ameaça da fidelidade partidária. Ameaça explicita mesmo! É só conversar com qualquer prefeito do PMDB.
Antonio do Carmo (continua)
terça-feira, 21 de abril de 2009
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