NESSE TOM, NEM OS PROFESSORES, NEM JAVIER, NEM ALVARO, NEM PIMENTA E NEM O SEU PARTIDO DEVEM CONCORDAR COM VOCÊ!
A APLB – Sindicato, respeitada entidade dos professores, com forte e tradição de luta no estado, está divulgando duas chamadas nas rádios do estado, convocando os professores para participarem de uma greve nacional dos professores.
Professor Rui é o presidente da entidade.
Meu velho, este Blog pôe o dedo na ferida. Por isso, não tenho como não te dizer que os termos da convocação estão em contradição com o que você pensa, em tese.
Está uma coisa meio agressiva, assim de repente, lembrando dos momentos em que a entidade estava se defrontando com Paulo Souto, ou César Borges, ou ACM.
Termos bastante agressivos, como se o governador atual, fosse a mesma coisa dos anteriores.(Como se fosse inimigo. e não é né Rui?)
Você considera a mesma coisa, Rui? É a mesma coisa negociar, legitimamente, com Jaques Wagner, Paulo Souto ou Geddel? Não tem diferença?
Você, nos governos de ACM e Paulo Souto, tinha uma Câmara de Negociação, (como agora no governo Wagner?) onde as reivindicações para uma educação melhor, são discutidas? ou você, nos governos passados, discutia nas salas das comissões da Assembléia legislativa, somente quando as greves estouravam?
As questões que você coloca na convocação, (em um tom como se fosse inimigo do atual governo) não tem espaço de discussão na Secretaria? Na Assembléia? Na Câmara de Negociação? Não existe disposição de negociar?
Mas não foi recentemente que foi concluído um processo de negociação com este mesmo governo, (que você se dirige como se fosse inimigo), que culminou na apresentação e aprovação de projeto de lei na assembléia com conquistas efetivas para a categoria?
Se você responder que foi e foi! Então não existe disposição de negociar e, portanto você não está errado em colocar as coisas nestes termos, tão agressivos, como se fossem adversários, de campos opostos?
Eu não gostei de escrever este artigo Rui, mas tenho como não escrever, quando vejo o erro político que você comete, que tenho certeza que, não é dos professores que você representa e nem do partido que você faz parte.
Antonio do Carmo
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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Antonio, ta confuso esse artigo. Eu acho que ta todo mundo por aqui com essa atitude meio irresponsável, meio trotiskista da APLB. Eles parecem aquele povo do PSTU que não se importa em bater no governo Lula sem se importar que isso favoreça a direita. É a estreiteza do esquerdismo corporativista que se confunde - em última instância - com direitismo. Acredito que a APLB seja hoje uma força auxiliar do carlismo, e o pior é que Rui nem sabe que está se prestando a esse papel. O cenário que eu enxergo é ele sendo dirigido pela base criada ao longo de décadas pelo carlismo no seio do professorado. Eles usam Rui e o prestigio da APLB para atingir sua própria finalidade: desestabilizar o governo Wagner para emplacar o PFL no poder novamente. Não vão conseguir.
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