segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PIMENTA NA MUQUECA: GEDDEL FAZ CAMPANHA ABERTA AO GOVERNO

(qual respeito que o Reciclável tem à Justiça Eleitoral? Nenhum!)
(transcrito do Pimenta:)
"E SE IRRITA QUANDO IMPRENSA APONTA

Repórteres pegaram o ministro 'de jeito'

O ponto alto do encontro regional do PMDB em Itabuna foi mesmo o discurso do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Foi quando o ministro se declarou, sem receio de infringir a lei eleitoral, candidato a governador. “Vamos vencer a eleições em 2010 e fazer um grande governo”, anunciou. Mesmo antes dele, nenhum outro discurso havia sido diferente.

O que chamou a atenção dos jornalistas foi o fato de o encontro não ter uma tese norteadora, como sempre ocorre em eventos desse tipo – o que suscitou as desconfianças de se tratar de um ato de campanha.
Tanto que, durante uma rápida entrevista ao final da atividade, o ministro foi inquirido pelo radialista Vila Nova, da Conquista FM, de Ilhéus:
“O senhor está sendo acusado pelo Ministério Público de fazer campanha antecipada. Isso aqui hoje não foi campanha?”

Ao que respondeu:
“O MP está acusando o partido, por uma propaganda em um tablóide do PMDB que existe há 10 anos.
Isso aqui foi um encontro interno do PMDB, para debater, com seus filiados, os rumos do partido. Mas é tão democrático que permite acesso a todos, inclusive a vocês, da imprensa”.

Diante dessa resposta, o repórter do Pimenta questionou:
“E qual foi o debate que houve aqui com os filiados? Teve alguma tese em debate?”
A resposta: “De que veículo é você?”.
‘Informado’, o ministro completou: “debatemos várias teses, inclusive a da falta de governo”.
O Pimenta insistiu: “podemos ter acesso a uma cópia desse documento [que norteou esses debates]?

A resposta foi mais nervosa ainda:
“isso aqui não é um partido de burocratas, que precisa de teses, nem que faz da democracia democratismo. Debatemos abertamente, nos discursos”.
Correndo risco de ser enquadrado novamente, o repórter ainda emendou: “Ah, só nos discursos”.

Após isso, mais uma pergunta e a entrevista de pouco mais de três minutos foi encerrada."
Pimenta na Muqueca
(vejam como a "fera na clandestinidade" tentou intimidar os reporters)
Antonio do Carmo

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