sexta-feira, 21 de agosto de 2009

GEDDEL, O RECICLÁVEL TRAIDOR, PENSA QUE LULA NÃO SABE QUE VAI SER TRAIDO TAMBÉM!

GEDDEL SÓ FOI NOMEADO MINISTRO POR CAUSA DE WAGNER.

Transcrito do política livre:


“Segundo o governador, o presidente classificou o ato do ministro Geddel Vieira Lima como “impensado” e teria mandado dizer a ele ter considerado “um absurdo” o rompimento na Bahia por ter entregue o Ministério da Integração Nacional ao peemedebista como reconhecimento à bem-sucedida aliança entre PT e PMDB que deu a vitória a Jaques Wagner na campanha estadual de 2006.


Lula também teria dito que era importante ao PMDB reconhecer a legitimidade de o governador baiano pleitear a reeleição, segundo relatou o governador para o auditório lotado.

“Dizia eu ao presidente Lula quando ele me pedia: Galego, tenha mais um pouco de paciência. Ele que acreditou no bom senso.

Porque na quinta-feira em que as cartas (de demissão dos secretários) chegaram na porta do Palácio de Ondina entregando a demissão, na mesma quinta-feira, três horas antes eu estava numa reunião com o BNDES sobre a BA 093 (que vai ser colocado em concessão), recebo um telefonema: (me disseram) ‘é o presidente Lula querendo falar com você’.

Vou eu na minha sala. ‘Diga, presidente’. ‘Galego - ele só me chama assim ao telefone, às vezes me chama assim em público - já mandei dizer que é um absurdo se tentar romper aquilo que eu fiz questão de brindar, de reconhecer o sucesso desta aliança ao destacar a Bahia dentro do meu Ministério.

Não é possível que as pessoas não entendam que há uma legitimidade.

Que eu defendo na Bahia, como defendo no Rio, com o meu partido dos trabalhadores, ao dizer-lhes: se estamos no governo, se apoiamos Sérgio Cabral (governador do Rio pelo PMDB), nós devemos reconhecer a naturalidade e a legitimidade do seu pleito à candidatura à reeleição’”, contou Wagner.

Segundo o governador, o presidente fez as declarações “às 20h da noite daquela quinta-feira que faz hoje 15 dias: Tenha calma, o bom senso vai ter que prevalecer e eu terei que dizer - não teve ele tempo de dizer - que esta é uma atitude política absolutamente impensada. Saindo dali, recebo as cartas.

E telefonei ao presidente no dia seguinte para dizer: Presidente, a minha paciência não adianta mais, a minha paciência, a minha humildade tão cobrada por aqueles que me querem e que gostam do meu projeto, que diziam governador tem horas que está parecendo que o senhor está com medo de alguma coisa.

Tem horas que tá parecendo que o senhor não tem coragem de tomar a atitude e eu dizia: Aprendi com o presidente Lula que humildade e paciência são virtudes nobres na vida em geral e particularmente no exercício da política.”

Antonio do Carmo

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