GEDDEL O RECICLÁVEL: ANATOMIA DE QUEM TEM UMA ÚNICA IDEOLOGIA – ESTAR NO PODER! (Republicado, DE NOVO PORQUE É ATUAL! ( a pedidos! insistentes...)

AFINAL, QUEM É GEDDEL QUE TANTO SE FALA NELE?

Geddel nasceu no poder, filho de "coronel" da velha política baiana, passou a ditadura à sombra do carlismo.

Mas ele não era um carlista, é mais certo dizer que ele era um "reciclável".

Aprendeu muito com a velha Arena baiana, que sempre sustentou a ditadura, mas quando ela ia afundar, pulou fora e foi ser "oposição".

Mas um reciclável nunca é situação propriamente nem exatamente oposição. Eles são profissionais de carreira, querem sempre um cargo, uma vantagem e uma certeza, nada de opções que possam levar ao afastamento do poder em si.

No governo Nilo Coelho, Geddel virou presidente do partido do governador - seu pai foi até secretário.

Mas Nilo afundou e Geddel largou a mão e foi ser carlista.

O gesto o salvou da CPI dos anões do orçamento - foi salvo da degola por Luiz Eduardo magalhães, então presidente da Câmara.

E aí foi fácil para ele se acomodar no ninho dos governos carlistas e faturar no governo FHC.

Os carlistas pareciam imbatíveis na Bahia, Geddel colou neles, mas quando a barca começou a fazer água - na virada do século - ACM brigou com FHC e Geddel fez sua escolha (pois reciclável também erra): em 2002 ficou com FHC (Serra contra Lula) e largou a mão de ACM, na eleição de Paulo Souto.

Perdeu as duas, mas não se fez de rogado.

Ficou uns dias na oposição radical a Lula, mas rapidinho colou em Lula e Wagner foi fundamental para ele virar ministro.

Insuflado pelos puxa-sacos e dono de um partido que tem tempo na TV (o PMDB), começou a querer alçar novos voos.

Engana Lula dizendo que está com ele e, aqui na Bahia, faz trabalho diário para desagregar, pra tirar mais vantagem, para se vender mais caro lá mais adiante.

Assim é Geddel.Ainda acredito que ele vai se dar muiito mal. Como diz o ditado: "quem tudo quer, um dia tudo perde"."

Antonio do Carmo