PMDB: UM DNA DE CHANTAGEM NA VIDA POLÍTICA BRASILEIRA!

O PMDB USA A CPI PARA REINVINDICAR IMPRTANTE CARGO NA DIRETORIA DA PETROBRAS.

Utilizando-se do fato de ser o maior partido da base aliada, contando com uma bancada de 20 senadores, o PMDB exercita a característica com que é conhecido na política brasileira: um “aliado” quase que obrigatório a qualquer partido que tenha objetivos políticos de transformação do país, que exerce a política na base da chantagem para alcançar não o poder e sim o objetivo de sua existência que são os cargos públicos.

O PT ou o PSDB, são partidos que tem chances objetivas de estarem no poder ou chegarem ao poder. Tem programas políticos próprios, diferentes, de mudança da vida política do país.

Acontece que para qualquer um deles governar precisam da câmara ou do senado federal em caso da presidência ou das assembleias legislativas no caso dos governadores.

O PMDB sempre é o aliado fiel da balança nestas circunstancias ,que usa da sua posição para chantagear o governante, em uma intensidade maior ou menor, a depender apenas do nível do “mal que pode causar”.

“TENHO UMA BANCADA DE 20 SENADORES E TODOS QUEREM PARTICIPAR DA CPI” foi assim que o Líder do partido da chantagem, Renam Calheiros, resumiu ontem a situação, de não ter indicado os membros da CPI, esperando Lula chegar de viagem ao exterior, para “negociar” a indicação dos nomes.

NEGOCIAR O QUE? Já é publico! O “partido” quer a DIRETORIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO da Petrobras, chamada de diretoria do pré-sal. Diretoria responsável pelos investimentos em exploração do petróleo.

Ou Lula dá ou Lula pode ter uma CPI onde o PMDB funciona como fiel da balança abrindo espaço para o PSDB fazer o seu jogo eleitoral e de enfraquecimento da empresa para vendê-la posteriormente!

É assim que a política brasileira funciona. Não vê o inferno que Geddel faz na Bahia? Sem princípios, sem programa, sem compromisso nenhum com objetivos de transformação da realidade do povo. Só importa cargo! Poder! E o uso dos cargos, só Deus sabe como é feito.

Antonio do Carmo