“Na Rua Nadir de Jesus, onde Fernanda e Beatriz foram arrastadas pela força da água e caíram numa vala, os moradores reclamam da falta de ação municipal.
Não foi a primeira vez que eles viveram esta tragédia. “Já morreram aqui três pessoas que caíram no canal. Há muitos anos temos chamado a atenção para isto. Ficamos nadando com qualquer chuva forte aqui”, indigna-se Romildo Ermínio da Paixão, 59 anos, presidente da Sociedade 29 de Março (antigo nome da atual Rua Otoniel Dutra, localizada também na região).”
Pelas vielas do local, à beira do canal aberto, cheio de matagal, lixo e barrento, a água atingiu um metro de altura, invadiu imóveis e trouxe prejuízos.
CONTINUA O JORNAL A TARDE:
”Procurada pela reportagem para falar sobre a limpeza dos canais, a Secretaria de Infraestrutura (Setin) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os canais “são limpos periodicamente”.”
”Até o fechamento desta edição, a Setin não precisou quando o canal da Rua Otoniel Dutra (Av. San Martin) sofreu drenagem pela última vez.”
SOFRIMENTO – Na casa dos familiares de Fernanda e Beatriz, na Rua Progressista, o silêncio revela o tamanho do sofrimento.
Apenas o pai de Fernanda, João Senhorinho, 55 anos, falou sobre a tragédia: “Minha fofinha (Beatriz) ia fazer 7 anos. Eu disse para a mãe dela para não passar por ali, que era perigoso”.
“Isso não é fatalidade, é negligência”, disse. Falando de Beatriz no presente, contou que a garotinha “estuda” música e “faz” teatro. “É como se fosse minha filha, vi crescer”, emocionou se ela.”
LUCIO, GEDDEL E JOÃO: Com estes depoimentos vai ficando mais claro o por que do desespero dos senhores em tentar fazer política com a decretação do estado de calamidade.....
Antonio do Carmo
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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