GEDDEL FICA TENSO COM POSSIBILIDADE DA CANDIDATURA DE OTTO AO SENADO!

ATO POLÍTICO DE DEPUTADOS “PEDINDO” A OTTO QUE VOLTE A POLÍTICA FAZ GEDDEL SE PREOCUPAR COM O BLEFE DE “SUA CANDIDATURA A GOVERNADOR”

Um grupo expressivo de deputados estaduais, inclusive com a participação de um do PT (Paulo Rangel) reuniu-se com Otto Alencar “pedindo que ele volte para a política, renunciando ao cargo de conselheiro do TCM.

A “volta” de Otto, naturalmente seria em uma vaga de candidatura ao senado na chapa de Wagner.

Geddel vinha fazendo um jogo de chantagem política, tencionando as relações com o governo do estado, com uma serie de confrontos provocados, sendo o ultimo deles a entrevista do secretario Batista Neves (deixou fechar o aeroporto de Feira...) e o “anuncio” pela imprensa de um “documento de criticas à administração partindo da analise das secretarias que ele dirige no governo do estado.

Como todos sabem, ele parte do pressuposto de Wagner “engolir tudo a seco” em função de não prejudicar a aliança nacional PT-PMDB.

SÓ QUE GEDDEL NÃO ESPERAVA QUE LULA LIBERASSE WAGNER PARA REAGIR ÀS PROVOCAÇÕES

Diferentemente do que os Artur Maias da vida estão analisando, de que Lula admitiu dois palanques na Bahia, liberando Geddel para ser candidato a governador contra Wagner, na verdade me parece que é exatamente ao contrario:

Wagner foi “liberado” para reagir às provocações, que chegaram a beira do limite com o tal “documento de avaliação” a ser anunciado, forçando Geddel a se definir, ou continua somando o se quiser dividir, quiser continuar com as provocações, que siga o seu caminho.

A artigo do articulista do jornal do PMDB, Janio Lopo na Tribuna da Bahia de hoje, é bastante sintomático da reação de Geddel: ele analisa a movimentação política dentro de uma linha tentando descaracterizar a candidatura de Otto e tentando justificar que o “pobre do Geddel” estaria de saída porque “não dão espaço para ele ser a piada de “candidato único de Wagner ao Senado” (sic)

O fato é que está chegando pra hora do vamos ver quem tem farinha no saco, em uma circunstancia onde o DEM EM HIPÓTESE ALGUMA marcharia com ele como candidato a governador e ele sabe que saindo a senador com o DEM, irremediavelmente perde.

Como ele não é chegado a aventura trata-se de aguardar pra ver se ele recua ainda em tempo ou parte para “se jogar no poço”.

Antonio do Carmo