ALBINO RUBIM E ANTONIO GUERREIRO INDIGNADOS COM POSSIVEL ARMAÇÃO DE MONTA EM ANDAMENTO NA PREFEITURA DE SALVADOR
O mundo político, intelectuais, moradores e proprietários das áreas atingidas se perguntam por que João baixa um decreto, na surdina com intenção de se passar desapercebido, tomando uma atitude que mexe com o urbanismo da cidade tão profundamente sem nenhuma discussão com a comunidade?
A prefeitura informa que o projeto só será divulgado em outubro. E como baixa um decreto assim desvinculado dos objetivos?
O historiador e membro do Conselho Estadual de Cultura, Antonio Guerreiro foi taxativo:
“UMA VIOLÊNCIA” “É CHOCANTE!” “Como é que ele pode fazer isso, ignorando a história da cidade, as vivências dos bairros? Aquela região tem uma dinâmica própria, que precisa ser considerada”.
O debate com a sociedade é uma das principais questões levantadas pelo historiador:
“ Não digo que você tem que debater tudo. Mas você não pode promover uma intervenção tão grande sem consultar a população. Não pode fazer isso sem um debate, sem um projeto. É só limpar aquela região? É só destruir? E quem vai financiar? Quem vai financiar a destruição? E quem vai financiar a novidade, quando ela vier?
O Presidente do Conselho de Cultura da Bahia, Albino Rubim, vai na mesma linha:
“o decreto é um negócio descabido”. “É uma coisa no escuro. Uma atitude anti-democrática, desapropriar toda aquela região sem um plano, sem algo que as pessoas possam discutir, avaliar”
Esta atitude de João mostra um estilo de governar, bem próprio do seu líder político maior, Geddel, que considera a cidade como se fosse uma propriedade sua, um negocio pessoal, sem respeitar o povo que o elegeu, sem respeitar até mesmo as definições legais da sua função de prefeito.
Já dá pra ver que a cidade, na medida que vai tomando conhecimento, vai reagir.
Antonio do Carmo
Fonte: Terra Magazine
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