domingo, 26 de julho de 2009

EMILIANO DESNUDA FHC: INFLAÇÃO – 12,5%, SELIC – 25%, RISCO BRASIL – 2400 PONTOS E DIVIDA PÚBLICA IMPUBLICAVEL!


ESTA FOI A REALIDADE ECONÔMICA QUE LULA ENCONTROU E EMILIANO PÔE A NU!

Em artigo na Carta Capital, sob o titulo “Verdades do Plano Real” (que dói...), o deputado baiano, desnuda o mito construído em torno da era FHC, como o grande responsável pela estabilização da economia.

Emiliano reconhece o mérito, do Plano Real, como instrumento de saída do período de hiperinflação vivido pelo país. Segundo ele,
“ Não é possível, nem justo que neguemos a capacidade do Plano Real de controlar a hiperinflação. Este foi o grande mérito, inegável mérito do plano. E isso não é pouca coisa para um país que vivia mergulhado, atormentado pelo furacão inflacionário."

Mas este mérito, não apaga o fracasso de FHC na condução da economia.
Emiliano, ilustra este fracasso citando, para não deixar margem de duvida, frase de Bresser Pereira, ex ministro do próprio FHC:

O governo de FHC “não ficará na história como o grande governo que poderia ter sido porque deixou a desejar no plano gerencial, como a crise da energia de 2001 demonstrou, e principalmente porque fracassou no plano econômico. Não apenas porque não logrou retomar o desenvolvimento: não chegou sequer a estabilizar macroeconomicamente o país, de forma que deixou uma herança pesada para o futuro governo.”

Emiliano prossegue, em seu artigo bem fundamentado, fazendo um balanço da situação econômica na época em que Lula assumiu o governo pela primeira vez em 2002:
Inflação de 12,5%, risco país de 2400 pontos, hoje 240 pontos, Taxa Selic de 25% hoje de oito e poucos por centos, divida interna que FHC passou de R$76 bilhões para R$623 bilhões durante seu governo, hoje controlada.

FMI, ditando as regras na economia, tendo FHC recorrido aos empréstimos do banco por três vezes:

“Primeiro, houve um empréstimo de US$ 41 bilhões, tomado ao FMI, ao Banco Mundial de ao BIS na base do Deus-nos-acuda, quando da crise da Rússia, em 1998. Em 2001, novamente o País se ajoelha desesperado no altar do FMI, e consegue mais US$ 15 bilhões.

E, em 2002, mais um empréstimo de US$ 30 bilhões e, neste caso, dada à erosão da credibilidade de FHC, o FMI pediu que o empréstimo fosse avalizado pelos três principais candidatos a presidente da República de então. E FHC, constrangido, teve
que aceitar essa humilhação.”

O Deputado destaca ainda o episódio da venda das estatais a preço de banana, onde os tucanos alegavam que reduziriam a divida publica.

Hoje o país vê a situação econômica, o controle da economia, (em plena crise internacional), que Lula vem exercendo para desespero e irritação dos Paulo Soutos da vida que não admitem que o Lula operário levou o país a não dever nada ao FMI, pelo contrario, ter uma reserva de mais de US$200 bilhões de dólares, ter a taxa Selic nos níveis que está e mais do que isso, empreender uma vigorosa política com os bancos públicos para forçar os privados a baixarem suas taxas e aumentarem o nível de empréstimos bancários para a economia.

Fico pensando, ao ler o bom artigo do deputado: como vai ser o discurso de Serra na campanha? Aliás, o de Serra e dos seus companheiros do DEM, com seus discursos de apagar as conquistas sociais profundas que Lula vem empreendendo?

Assunto para um artigo. Vale à pena ler o discurso de Emiliano Jose na integra.

Antonio do Carmo

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