FAZ PARTE DA VIDA CULTURAL DA CIDADE! POBRE, CLASSE MEDIA OU RICO TEM ORGULHO DA IMPORTANTE MANIFESTAÇÃO CULTURAL.
Quem nunca viu deve ver pelo menos uma vez antes de morrer.
A guerra de espadas em Cruz das Almas é uma importante manifestação cultural que envolve toda a cidade, mesmo quem não solte diretamente o perigoso artefato.
Como já disse eu fui lá.
Fiquei no bar do bel, todo cercado de tela na principal praça da cidade.
A noite então é um espetáculo de doido: fogo pra tudo quanto é lado em uma praça imensa!
Conhecemos Tânia, jovem, classe media, de seus 26 anos, “espadeira” convicta que entrou por um momento no bar. Pra ela é um dos momentos mais importantes de sua vida. “É adrenalina pura” fala a jovem toda excitada.
No meio da conversa ela faz referencia ao seu pai que estava lá fora. Eu na duvida; “ele veio te buscar...” e Tânia solta a maravilha: “o que? Ele ta soltando comigo!” pergunto a idade do pai. 63 anos.
Isso é Cruz das Almas.
Fui a um bairro popular. Um grupo de jovens nos recebe com todo o cuidado e carinho, solta algumas espadas para vermos e com todo o orgulho nos convida para ver o “fabrico” nos fundos em um cubículo minúsculo nos fundos da casa.
Fabrica uma espada na hora, mostra uma pilha com mais de 300, onde metade eles vendem e metade soltam.
“nossa espada é garantida! Não explode nunca”
Impressionante em Cruz é como recebem bem o “turista”. Seja pobre ou rico, são extremamente atenciosos, cuidadosos, solidários, fazem de tudo para que você veja e não se machuque.
Respeitam as áreas, dias e horários que podem soltar as espadas.
Fazem o “casamento do CEAT” alguns dias antes do São João, têm a guerra no dia 24 de junho e fazem outro casamento me parece que no primeiro domingo de julho após o São João.
IMPERDÍVEL!
Antonio do Carmo
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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