A VITORIA DO PMDB, COM TEMER E SARNEY, COLOCA O PMDB COMO FIEL DA BALANÇA EM 2010.
Prevaleceu a força das articulações para a sucessão de Lula em 2010, nas movimentações, que deram a vitoria a Temer e Sarney em Brasilia.
A vitoria de Temer, creditada por um lado, a situação de imprensado na parede, que o PT se colocou, ao fazer o acordo que permitiu a eleição de Arlindo Chinaglia dois anos atrás, se comprometendo a apoiar Temer agora, dois anos depois, não podendo portanto, mudar o voto e ficar com a pecha de traidor nacional.E por outro, a forte articulação de Serra, se credenciando a receber o apoio do partido em 2010.
Sarney e o grupo do Senado, pressentindo o fortalecimento do grupo da Câmara e o papel decisivo na definição do apoio do PMDB em 2010, jogou tudo as favas, a imagem de "candidato de consenso" e partiu, mesmo sem o apoio do PSDB, (que, através de Serra, estava até o pescoço com Temer), para uma disputa, do tudo ou nada, para ganhar a Presidência do Senado e manter o equilíbrio de forças no partido e não ficar de fora das definições do pós Lula.
A inusitada situação politica nacional do pós eleição em Brasilia, coloca, o Partido do Presidente,o Pt, fora do comando politico do Congresso Nacional, ficando, tanto do ponto de vista das possíveis necessidades politicas do dois últimos anos de exercício de mandato de Lula, quanto do ponto de vista da viabilização de Dilma, como candidata a sucessão de Lula, em situação secundaria em relação ao PMDB.
O PMDB DA CÃMARA E O DO SENADO, BRIGAM PELO CONTROLE DO PARTIDO. MAS NA HORA NECESSÁRIA, SE UNIFICAM EM TORNO DOS SEUS OBJETIVOS DE PARTICIPAÇÃO NO PODER.
Esta situação, coloca em cena um quadro politico novo. De força excessiva do PMDB, em um momento que, os dois lados, já sentiram o gosto de um poder maior, a partir do momento em que se uniram no segundo mandato de Lula, ampliando sua força nos Ministérios e empresas importantes do governo.
Portanto, é de se esperar prá ver se confirma-se, a analise e expectativa, daqueles, que apostam em uma divisão maior entre os dois grupos.
Enfim, um novo quadro da politica nacional, para se acompanhar de perto.
Agora, não adianta, entrar em analises superficiais do momento da eleição. contabilizando que Temer ganhou porque "começou a votação, tal hora...", ou por isso ou por aquilo, mascarando a essência, daqueles que, (como eu)avaliaram a possibilidade da derrota de Temer e ERRARAM FEIO!
Antonio do Carmo
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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